The Update #7 – Lobos geneticamente modificados, PL do Streaming, The Last of Us 2, Bud anunciando sem anunciar, TikTok + Tarifaço, Studio Ghibli e Proteínas de laboratório

Uma cerveja que anuncia o silêncio. Uma IA que ajuda a repensar o que vai no prato. Um lobo extinto que volta à vida com nome de personagem de série.

Estamos atravessados em temas e narrativas que misturam tecnologia, cultura pop, política, ciência e mídia, que mostram que o futuro não espera ninguém — e às vezes ele nem late, só morde.

Tem também retorno de série, polêmica legislativa dos streamings, guerra geopolítica no feed e até onde maratonar os filmes mais lindos da animação mundial. Sim, estamos falando de Studio Ghibli. Agora que você já usou o prompt, vale conhecer os filmes!

Updates desta edição

  1. 🐺 Rômulo, Remo e Khaleesi: a ressurreição de uma espécie extinta de lobos com um toque especial de marketing

  2. ⚖️ PL do Streaming ganha novo nome, taxa dobrada e reacende debate sobre o papel das plataformas no Brasil

  3. 🧟‍♂️ The Last of Us retorna: mais do que uma continuação, uma ferida aberta que volta a sangrar

  4. 🍺 A Budweiser comprou espaço publicitário para não anunciar

  5. 🌍 O TikTok no fio da navalha: geopolítica, algoritmos e uma guerra que não é só comercial

  6. 🎞️ Onde assistir aos filmes do Studio Ghibli?

  7. 🍽️ IA, proteínas e o futuro da alimentação: a ciência quer reinventar o que comemos

🐺 Rômulo, Remo e Khaleesi: a ressurreição de uma espécie extinta de lobos com um toque especial de marketing

Durante anos, os lobos-terríveis viveram apenas na história e no imaginário de fãs de Game of Thrones e RPGs.

Agora, eles parecem ter voltado — ou, pelo menos, algo que se pareça com eles. Uma startup norte-americana anunciou a criação de três filhotes inspirados na espécie extinta há mais de 10 mil anos. Rômulo, Remo e Khaleesi estão sendo exibidos como marcos da chamada “biotecnologia de de-extinção”.

Oficialmente só foram apresentados Rômulo e Remo, nascidos em outubro de 2024. Khaleesi é ainda mais jovem e deverá ser apresentada em breve.

A história parece empolgante à primeira vista, mas a realidade mostra grandes toques de marketing nesta revolução científica.

O projeto que promete ressuscitar o passado

A empresa responsável pela façanha é a Colossal Biosciences, autodeclarada “a primeira companhia de de-extinção do mundo”. 

Com sede nos Estados Unidos, ela diz ter recuperado fragmentos de DNA do dire wolf (lobo-terrível) a partir de fósseis encontrados em poços de piche no sítio de La Brea, em Los Angeles. De lá, extraiu apenas 0,1% do genoma da espécie, considerado suficiente para inspirar alterações genéticas em lobos cinzentos modernos.

Ao todo, foram feitas 20 edições em 14 genes, gerando filhotes com características físicas ampliadas — ombros mais largos, dentes maiores e pelagem branca. Os embriões foram implantados em cadelas domésticas e nasceram por cesariana.

Nas redes sociais da empresa, o projeto é apresentado como um passo real em direção à “ressurreição” de espécies extintas, como mamute, o tigre-da-Tasmânia e o dodô.

Mas alguns membros da comunidade científica parecem menos empolgados.

O que dizem os cientistas críticos?

Alguns biólogos, geneticistas e pesquisadores têm se posicionado contra a narrativa da Colossal.

Para eles, a startup exagera na forma como comunica seus feitos, confundindo intencionalmente o público com linguagem mais midiática do que técnica.

Vincent Lynch, professor de biologia evolutiva da Universidade de Buffalo, foi direto: “É desonesto. Eles estão fazendo isso para obter engajamento público e cobertura favorável da imprensa”, disse em entrevista ao jornal Telegraph.

Neil Shubin, da Universidade de Chicago, alertou que o projeto não apresentou nenhum artigo científico publicado, nem passou por revisão de pares, o que dificulta qualquer validação do que foi feito. “Tudo continua sendo uma caixa-preta”, disse.

Já Robin Lovell-Badge, do Instituto Francis Crick de Londres, criticou a falta de profundidade genética: “Esses lobos brancos estão longe de ser dire wolves. Há muitas diferenças genéticas entre eles, e a empresa alterou apenas uma fração.”

Onde termina a ciência e começa a ficção?

A crítica central da comunidade científica não é ao uso de IA ou engenharia genética — mas à forma como se apresenta um projeto inacabado como se fosse um marco histórico.

Sem dados públicos, sem transparência e com forte investimento em imagem, a Colossal parece bastante interessada em criar uma narrativa envolvente, talvez mais do que em debater os limites da ética e da biotecnologia.

E há outra questão: o uso de nomes como “Rômulo”, “Remo” e “Khaleesi” não é aleatório. A empresa claramente se apoia em ícones culturais para gerar empatia, viralização e alcance, mesmo que isso tire o foco do que importa: o rigor científico.

Por que isso importa

A promessa de trazer espécies extintas de volta desperta fascínio. Mas também exige responsabilidade.

Quando empresas privadas usam a ciência como espetáculo, a linha entre o que é possível e o que é verossímil se embaralha — e o risco é que a biotecnologia vire ficção publicitária.

Até agora, a verdade é que os lobos-terríveis de verdade continuam extintos. O que temos são três filhotes modificados com base em uma ideia e não necessariamente o renascimento de uma espécie.

Parece que o sonho do Jurassic Park ainda é um sonho. Mas, convenhamos, a cada dia que passa parece menos impossível.

⚖️ PL do Streaming ganha novo nome, taxa dobrada e reacende debate sobre o papel das plataformas no Brasil

O projeto de lei que pretende regulamentar os serviços de streaming no Brasil — conhecido popularmente como PL do Streaming (PL 2331/2022) — acaba de ganhar um novo capítulo e um novo nome. Agora batizado de Lei Toni Venturi, em homenagem ao cineasta brasileiro falecido em 2024, o texto em discussão na Câmara dos Deputados dobra a alíquota de contribuição das plataformas ao fundo nacional do audiovisual.

A proposta, relatada pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), estabelece que empresas como Netflix, Max, Prime Video e afins passem a contribuir com 6% do seu faturamento ao Condecine, o fundo que financia o desenvolvimento da indústria cinematográfica nacional. Até então, o texto aprovado no Senado previa uma contribuição de apenas 3%.

Por que isso importa?

A disputa em torno da regulação do streaming é, na verdade, uma disputa sobre soberania cultural. Plataformas globais dominam o consumo audiovisual no país, mas contribuem pouco — ou quase nada — para o ecossistema de produção local.

A nova versão do projeto também prevê uma cota mínima de 10% de conteúdo nacional no catálogo das plataformas. É uma tentativa de garantir que, além de pagar impostos, essas empresas valorizem e exibam a produção brasileira.

Ao mesmo tempo, um outro projeto corre paralelo: o PL 8889/2017, que propõe que as plataformas invistam ao menos 10% do faturamento bruto na aquisição de obras nacionais. Ambos os textos devem receber emendas e ajustes ao longo da tramitação.

O que dizem os envolvidos?

Apesar do avanço, entidades do setor audiovisual consideram a alíquota de 6% ainda modesta. Algumas organizações defendem um imposto de até 12%, além de mecanismos mais rígidos para garantir a distribuição de conteúdo brasileiro.

Enquanto isso, o Ministério da Cultura divulgou uma nota afirmando que apoia um texto substitutivo que una o melhor dos dois projetos em discussão.

A reação do mercado

Enquanto o Congresso discute as novas regras, as plataformas começam a se movimentar. A Netflix, por exemplo, anunciou que usará pela primeira vez a Lei Rouanet para investir em cultura no Brasil. A empresa vai aportar R$ 5 milhões em um projeto de restauração da Cinemateca Brasileira, em São Paulo — o que, para alguns, pode ser visto como gesto de boa vontade diante das novas exigências legais.

🧟‍♂️ The Last of Us retorna: mais do que uma continuação, uma ferida aberta que volta a sangrar

Dois anos depois de sua estreia arrebatadora, The Last of Us retorna à HBO para sua segunda temporada — e não é apenas uma sequência. É um mergulho mais profundo na culpa, na perda, na sede de vingança e naquilo que a sobrevivência cobra da alma humana.

Inspirada em The Last of Us Part II, a série traz de volta os protagonistas Ellie (Bella Ramsey) e Joel (Pedro Pascal), agora tentando reconstruir suas vidas cinco anos após os eventos devastadores do primeiro jogo — ou da primeira temporada, para quem chegou por meio da série.

Mas é impossível encontrar paz quando o passado ainda queima por dentro.

Quando estreia e onde assistir

A segunda temporada de The Last of Us estreia em 14 de abril, com episódios semanais aos domingos.

Disponível no canal HBO e na plataforma de streaming Max (antiga HBO Max).

Abby chega cedo — e com peso

Logo de cara, a série faz uma mudança narrativa importante em relação ao game: Abby (Kaitlyn Dever), uma das figuras centrais do universo do jogo, é introduzida já no primeiro episódio. A série não esconde sua motivação: ela está diretamente ligada ao massacre promovido por Joel no fim da primeira temporada.

A escolha dos criadores em revelar isso cedo é corajosa — e promete mexer com as emoções de quem já conhece a trama original.

Jackson: o abrigo antes da tempestade

Após a introdução, a série nos leva a Jackson, cidade onde Ellie e Joel agora vivem com Tommy (Gabriel Luna). A comunidade é organizada, funcional e, até certo ponto, esperançosa. Mas a calmaria é apenas o intervalo antes da tempestade.

A tensão latente entre Ellie e Joel é um dos destaques do episódio inicial — e um reflexo direto das escolhas passadas.

Novos rostos, muitos traumas

A temporada traz novos personagens que serão cruciais para a jornada emocional e moral de Ellie:

  • Dina (Isabela Merced): o novo interesse amoroso de Ellie, que também representa uma nova chance de conexão e humanidade.

  • Jesse (Young Mazino): ex-namorado de Dina e peça-chave no trio que se forma nessa nova fase.

  • Isaac (Jeffrey Wright): líder da WLF (Washington Liberation Front), uma figura que transita entre o idealismo e a brutalidade.

  • Abby e seus aliados: Manny (Danny Ramirez), Nora (Tati Gabrielle), Mel (Ariela Barer) e Owen (Spencer Lord) formam o núcleo que, aos poucos, aprofunda o dilema moral central: num mundo desfeito, quem tem o direito de punir?

A série segue, mas a história se divide

Ao contrário da primeira temporada, que adaptou o primeiro jogo por completo, a Parte II será dividida em mais de uma temporada. Isso significa que os eventos mais explosivos — e controversos — ainda estão por vir. Mas já está claro: o tom agora é outro.

Mais do que sobreviver ao apocalipse, The Last of Us quer mostrar o que sobra da humanidade quando a vingança vira combustível.

🍺 A Budweiser comprou espaço publicitário para não anunciar

Em uma época em que até o tempo de respiro entre cenas vem recheado de anúncios, a Budweiser fez exatamente o oposto: comprou espaço publicitário... para não anunciar.

Sim, você leu certo.

A marca de cerveja lançou a iniciativa Ad-Free Movies, criada pela Africa Creative, com o intuito de não interromper alguns filmes. Mas não é só sobre “ser bonzinho", tem um detalhe bem relevante nisso tudo.

A campanha que não aparece, mas está em todo lugar

Em parceria com a Warner Bros., a Budweiser comprou todos os espaços publicitários nas transmissões de três blockbusters exibidos pelo canal TNT:

  • Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

  • Superman: O Retorno

  • Transformers: A Vingança dos Derrotados

A pegada? Nenhum comercial da Bud será exibido nesses intervalos. O detalhe: já tem publicidade da cerveja nestes filmes. Ou seja, quem estiver assistindo já vai ver, inevitavelmente, a marca Bud em latas sobre a mesa, nos fundos de bares, na mão de algum personagem.

Ou seja: a Bud não anuncia... porque já está anunciada.

O que isso diz sobre a publicidade hoje

A ação é diferente e não deixa de ser um recado direto para o atual modelo de anúncios em streaming, cada vez mais invasivo e cansativo. Enquanto as plataformas apostam em interrupções forçadas para manter o faturamento, a Bud faz o movimento oposto: usa o silêncio como posicionamento.

Mas ok, não é de graça, uma vez que a marca está dentro dos filmes e mescla completamente a publicidade dentro da história. Porém, como a ideia propõe: ao menos não interrompe.

Budweiser e a cultura pop: caso antigo

Não é de hoje que a Bud está nas telonas.

Segundo a própria marca, ela já apareceu em mais de 1.200 filmes de Hollywood — de maneira orgânica, incorporada à narrativa, consolidando sua forte presença na cultura pop.

🌍 O TikTok no fio da navalha: geopolítica, algoritmos e uma guerra que não é só comercial

A dança continua, mas o palco está em ruínas. O processo de venda do TikTok nos Estados Unidos acaba de ser colocado em pausa — e o motivo não é técnico nem estratégico: é político.

O governo chinês sinalizou que não aprovará a operação, em resposta às novas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos

As tensões comerciais entre os dois países escalaram mais uma vez após o tarifaço de Trump. Os EUA aumentaram as tarifas de importação para 104% para produtos chineses. Já a China, definiu a tarifa de importação em 84% para produtos norte-americanos.

Tudo isso parece ser somente sobre impostos, mas no fundo é sobre dados, poder e controle narrativo. E o TikTok já é um dos símbolos de uma nova guerra fria: algorítmica, cultural e invisível.

O que estava em jogo na negociação

A proposta era clara: criar uma nova empresa americana para operar o TikTok nos EUA, com investidores americanos no controle e a ByteDance com participação inferior a 20%.

Segundo a Reuters, tudo já estava alinhado: investidores, empresa e até o governo dos EUA tinham dado sinal verde.

Mas, dias depois, veio a resposta da China: não vai rolar. O motivo? Pequim não gostou nem um pouco das novas tarifas comerciais impostas por Washington — e respondeu com retaliações equivalentes.

Na prática, o TikTok virou moeda de troca geopolítica. E enquanto governos se enfrentam, milhões de criadores de conteúdo e empresas que dependem da plataforma seguem sem saber o que vai acontecer.

TikTok como símbolo de uma disputa maior

Por trás da disputa entre EUA e China, há um temor silencioso: a influência cultural e informacional do TikTok.

Diferente das redes sociais americanas, o TikTok opera com uma lógica algorítmica própria, menos baseada em seguidores e mais no comportamento do usuário. Isso o torna imprevisível — e, para muitos governos, perigoso.

Nos bastidores, o TikTok virou representação de tudo o que está em jogo quando se fala em soberania digital:

  • Quem controla os dados dos usuários?

  • Quem define o que viraliza?

  • Quem lucra com a atenção da juventude global?

O futuro em stand-by

Por enquanto, o presidente Donald Trump adiou em 75 dias o prazo para que a venda aconteça — ou o TikTok será banido do mercado americano.

A ByteDance afirma que ainda está negociando com os EUA, mas reconhece que há “diferenças significativas em vários pontos-chave”.

Enquanto isso, criadores, marcas e usuários seguem postando — talvez dançando no escuro, sem saber se o aplicativo que usam hoje estará de pé amanhã.

🎞️ Onde assistir aos filmes do Studio Ghibli?

Nos últimos dias, fomos bombardeados por versões de imagens baseadas no estilo do Studio Ghibli.

Acho que você já viu e talvez até tenha feito a sua no ChatGPT.

Mas o que é esse estúdio e onde assistir a estes filmes de estilos tão únicos?

Onde assistir?

  • 1 - Netflix: Todos. Sim, todos os 24 filmes estão disponíveis no catálogo da Netflix no Brasil. Se você assina, vai ter acesso total. Existe até uma categoria especial, confira aqui .

  • 2 - Cinemas: Em 2025 o Brasil vai receber o Ghibli Fest, festival que exibirá 22 filmes do estúdio nas salas de cinema. Ainda não tem data, mas está confirmado pelos produtores.

  • 3 - Outros serviços de streaming: Além da Netflix, os filmes podem ser encontrados para aluguel em outras plataformas como iTunes, Google Play e Prime Video.

O que é e de quem é o Studio Ghibli?

Fundado em 1985 por Hayao Miyazaki, Isao Takahata, Toshio Suzuki e Yasuyoshi Tokuma, o Studio Ghibli é conhecido por suas animações detalhadas e narrativas profundas, muitas vezes explorando temas como amizade, fantasia e folclore japonês

O primeiro filme do estúdio foi "O Castelo no Céu", lançado em 1986.

7 ótimos filmes do estúdio para começar

Como principais/melhores podem ser relativos, escolhemos aqui alguns dos mais conhecidos e renomados. Se um que você gosta ficou de fora, comente!

  • A Viagem de Chihiro (2001)

  • Túmulo dos Vagalumes (1998)

  • Princesa Mononoke (1997).

  • O Castelo Animado (2004)

  • Meu Amigo Totoro (1988),

  • O Menino e a Garça (2023)

  • O Conto da Princesa Kaguya (2013)

🍽️ IA, proteínas e o futuro da alimentação: a ciência quer reinventar o que comemos

A comida sempre foi um reflexo do nosso tempo. E, agora, ela está prestes a refletir algo novo: o código-fonte da biotecnologia. Em laboratórios espalhados pelo mundo, cientistas e startups estão usando inteligência artificial, engenharia genética e modelagem de dados para resolver um dos maiores dilemas contemporâneos: como alimentar o planeta sem esgotar o planeta.

A escassez de recursos, a crise climática e os impactos da pecuária industrial tornaram urgente a busca por fontes alternativas de proteína — e a tecnologia respondeu com ousadia. A ideia já não é só melhorar o que temos, mas criar do zero o que nunca existiu, usando IA para projetar proteínas novas, funcionais, sustentáveis e, quem diria, saborosas.

Tecnologia a serviço da proteína do futuro

Enquanto a discussão pública ainda gira em torno dos hambúrgueres vegetais, uma nova geração de startups e centros de pesquisa está se movendo em outra direção: usar inteligência artificial para desenhar proteínas em nível molecular, acelerando o que levaria décadas para ser testado em laboratório.

Esse movimento pode transformar toda a lógica de produção de alimentos — da lavoura ao laboratório, do rebanho ao código genético. E não faltam empresas tentando liderar essa virada.

Quem está nesse jogo?

🔬 Basecamp Research
📍 Reino Unido
🗓️ 2019
💰 Captou mais de US$ 79 milhões em duas rodadas lideradas por Systemiq Capital e Singular
🧪 Criou uma das maiores redes de dados biológicos do mundo, coletando proteínas em ecossistemas extremos para alimentar um sistema de IA capaz de gerar proteínas otimizadas para diferentes funções — inclusive alimentares.

🧬 Profluent
 📍 Estados Unidos
🗓️ 2022
💰 Levantou US$ 44 milhões com investidores como Spark Capital e Insight Partners
 🧪 A startup fundada pelo brasileiro Lucas Ferreira aplica modelos de linguagem para gerar novas sequências de proteínas. Com isso, pode desenvolver enzimas, ingredientes ou medicamentos com mais eficiência e menor custo ambiental.

🥼 Climax Foods
 📍 Estados Unidos
🗓️ 2019
💰 Recebeu US$ 27 milhões em diversas rodadas de investimentos desde 2020.
 🧪 Utiliza IA para entender a estrutura das proteínas animais e recriá-las usando apenas ingredientes vegetais. Seu foco atual está na substituição de laticínios — com queijos que replicam sabor, textura e valor nutricional.

🌿 Tiamat Sciences
 📍 Bélgica / Estados Unidos
🗓️ 2019
💰 Captou mais de US$ 5 milhões em rodadas seed🗓️
🧪 Desenvolve proteínas alternativas utilizando engenharia vegetal em sistemas celulares com IA. O objetivo é criar insumos para alimentos e vacinas com menor impacto ambiental e maior escalabilidade.

🧪 BioAge Labs
 📍 Estados Unidos
🗓️ 2015
💰 Mais de US$ 290 milhões em rodadas com a Andreessen Horowitz, Felicis e Sofinnova Investments
 🧪 Embora o foco inicial seja longevidade, a empresa desenvolve proteínas com IA que têm aplicação potencial na nutrição funcional e alimentos de base científica voltados à saúde e envelhecimento.

🌟 Recomendações

O que andamos ouvindo, lendo, assistindo, estudando ou outra atividade nos últimos 7 dias.

📺 Adolescência: Um dos seriados mais comentados dos últimos tempos e que não havia sido recomendado aqui ainda. A direção é magnífica, com todos os episódios filmados em plano-sequência, ou seja, sem nenhum corte. Além disso, o roteiro perturbador e as atuações viscerais emocionam real. Não é confortável, mas é necessário. Assista na Netflix.

🎙️ Braincast - Estamos passando pano pra IA?: Já que falamos muito de IA nas pautas dessa edição, recomendando aqui um episódio/debate com bons contrapontos entre pessimistas e otimistas. Ouça no Spotify.

🎵 Arcade Fire - Year of the Snake: Primeiro single do novo álbum da banda já está disponível. Pink Elephant tem data de lançamento marcada: 9 de maio. Ouça no Spotify.

📝 O famoso memo do CEO da Shopify sobre IA no trabalho: A declaração de Tobi Lutke sacudiu o mercado de tecnologia . Leia aqui no X.

Enquanto a IA cozinha, o lobo volta, a Bud não fala e o Congresso fala demais, a gente segue aqui: observando o agora e de olho no que vem depois.

Conta pra nós: você está mais curioso pelo futuro da comida ou pelo da política do streaming? Ou talvez só querendo (re)ver A Viagem de Chihiro?

Até a próxima. E se curtiu a edição, compartilha 😋 

🚀 Breaking News: Lançamos o The Update Lab! - consultoria de marketing para empresas

Se você já investe em marketing, mas não está vendendo como deveria, temos uma notícia boa: agora existe o The Update Lab.

Vamos usar nossa experiência de mais de uma década em marketing e conteúdo para ajudar empresas a desbloquearem seu maior potencial de crescimento com posicionamento forte, geração de demanda real e copywriting que vende.

Não é agência. Não é consultoria tradicional. É um motor de crescimento prático, direto ao ponto e feito pra quem precisa de resultados - e não de slides bonitinhos.

O The Update Labé uma consultoria para empresas. Especialmente se você já sentiu as dores:

  • “O cliente não entende nossa proposta de valor.”

  • “Geramos leads, mas não geramos vendas.”

  • “O marketing entrega, o comercial não acompanha.”

  • “Faltam processos, sobram ideias.”

  • “Marketing e Vendas não falam a mesma língua.”

Se sim, você não está sozinho. E a gente pode te ajudar.

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